Soja opera no vermelho na Bolsa de Chicago

 Soja opera no vermelho na Bolsa de Chicago

Foto: Internet

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após acumular três pregões de altas consecutivas, o mercado esboça um movimento de realização de lucros.

As cotações atingiram o maior nível em seis semanas no início da sessão, refletindo as preocupações com as enchentes no sul do Brasil, que ameaçam reduzir a oferta do maior exportador global. A retração dos preços é influenciada pela aceleração do dólar frente a outras moedas correntes, diminuindo a competitividade das commodities estadunidenses.

Nesta semana, os investidores voltam suas atenções para o avanço do plantio nos Estados Unidos, informações sobre os prejuízos no Rio Grande do Sul e para o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que será divulgado na sexta, 10.

Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 12,12 3/4 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,22%, em relação ao fechamento anterior.

Na sexta-feira (03), a soja fechou com preços mais altos, ampliando os ganhos semanais. As preocupações com a inundação das lavouras no Rio Grande do Sul e o cenário financeiro global de menor aversão ao risco ajudaram a sustentar as cotações. No balanço da semana, julho, o contrato mais negociado, subiu 3,2%.

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Segundo dados da Emater, ainda resta 24% da área a ser colhida no Rio Grande do Sul. O mercado teme que o excesso de chuvas prejudique os trabalhos e resulte em perda no potencial produtivo do estado, que colheria nessa temporada a segunda maior safra do país.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 28,75 centavos dedólar, ou 2,45%, a US$ 11,99 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,99 1/2 por bushel, com ganho de 27,75 centavos ou 2,36%.

Fonte: Canal Rural

Redação Pato Branco Agora

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