Vereador e 8 suplentes tem o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos no Paraná

 Vereador e 8 suplentes tem o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos no Paraná

Foto: Internet

A Justiça Eleitoral cassou o mandato do vereador Walter Fernandes Martins e oito suplentes de Goioerê, noroeste do estado, por compra de votos e abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2020. De acordo com a decisão, eles também ficarão inelegíveis por oito anos.

O grupo foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral. Na sentença, a Justiça determinou que o vereador pague uma multa de R$ 53.205,00 pelos crimes eleitorais.

A presidente da Câmara Municipal de Goioerê, Luci Alvino, disse que o Legislativo “ainda não recebeu qualquer notificação judicial a respeito do assunto”.

Ela informou que conversou com o vereador cassado, mas ele teria explicado que não vai se pronunciar sobre a sentença.

Segundo a presidente da Câmara, o parlamentar disse que é inocente e que deve entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

 Foto: Reprodução/Ministério Público Eleitoral

O que diz a denúncia

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, o vereador e os oito suplentes “atuaram diretamente na compra de votos, fazendo ofertas diversas a eleitores, como o pagamento para adesivarem carros, a distribuição de “vale-combustível”, o custeio de exames médicos, contas e viagens e até a prestação de serviços advocatícios gratuitos”.

O Ministério Público Eleitoral afirma ter obtido anotações e mensagens trocadas com eleitores em um aplicativo que indicam a movimentação de pelo menos R$ 25 mil.

As mensagens foram obtidas pela Promotoria no celular do vereador cassado, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa dele.

“Decisão como essa (cassação) nos trazem esperança de que, em um futuro próximo, a gente consiga ter eleições limpas e que haja efetivamente o debate de ideias. É isso que vai trazer melhorias para o cidadão”, observou o promotor Guilherme Franchi, responsável pela denúncia.

Fonte: g1.globo.com

Redação Pato Branco Agora

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