Suinocultura de Mato Grosso do Sul mira em tecnologia e sustentabilidade e já cresce acima da catarinense

Foto: Asumas

A suinocultura de Mato Grosso do Sul tem tido um crescimento expressivo nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, foram 2,9 milhões de cabeças abatidas, 6,7% a mais do que em 2022, de acordo com o Sistema Famasul.

No mesmo período, Santa Catarina, estado líder no setor, cresceu 2,1%, chegando a 17,8 milhões de suínos destinados a corte, conforme a Epagri.

Os dados de 2024 ainda não foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas a Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores (Asumas) já prevê que devem ultrapassar, com folga, os 3 milhões de suínos industrializados. Para 2025, as metas são ainda mais ambiciosas.

Isso porque o plantel deve chegar a 152 mil matrizes e os investimentos no estado, como a ampliação da capacidade de abate da JBS para 10 mil cabeças por dia e a instalação de uma central de genética líquida pela Agroceres PIC, têm refletido a força e modernização do setor em solo sul-matogrossense.

Por conta dessa pujança, a Asumas tem buscado promover ações que gerem mais competitividade e sustentabilidade na produção.

O Programa Asumas de Sustentabilidade (PAS), por exemplo, foi desenvolvido em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste e busca transformar a suinocultura do estado em um modelo de referência nacional.

O programa promove ações em eixos estratégicos como a gestão de resíduos, o bem-estar animal, uso eficiente de recursos hídricos e a geração de energia renovável a partir de biodigestores.

Além disso, o PAS apoia a implementação de tecnologias para a produção de biometano, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e gerando energia limpa para as propriedades.

Produção de biogás e fertilizantes

Entre os principais resultados do PAS está o incentivo à adoção de biodigestores, que transformam resíduos em biogás e fertilizantes.

Fonte Canal Rural.