Depoimentos de testemunhas e pessoas próximas de Wilcimar Allan Ferry, homem morto a tiros em frente a uma distribuidora de bebidas em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), apontam que a vítima foi ameaçada pelo pai de uma mulher com quem teve um relacionamento. Até o momento ninguém foi preso.
O Grupo Ric teve acesso com exclusividade aos depoimentos relacionados ao crime. Uma vizinha de Bruna, mulher que teria um relacionamento com Wilcimar Allan, disse que houve uma briga entre ela e a vítima dias antes do crime.
“Ela tava tendo uma crise de ansiedade. Ela entrou tremendo em casa. Foi quando ele entrou e falou que queria leva-la. Eu não sei o motivo, mas ele falava que ela sabia o porque”, disse a vizinha em depoimento.
A distribuidora onde Allan foi morto era administrada por Bruna. De acordo com os familiares do homem assassinado, ele investiu dinheiro neste estabelecimento e a briga entre os dois seria devido a devolução desses valores.
Em depoimento, a irmã de Wilcimar Ferry disse que no dia 16 de fevereiro, o irmão pegou o celular de Bruna e ela ficou muito nervosa, pois no aparelho tinha imagens íntimas de um familiar da mulher.
“Ela pegou o celular da tia dela e foi mandar mensagem pro meu irmão. Ela disse: ‘Allan devolve meu telefone’. Meu irmão disse que foi ele que deu e que deu também mais de R$ 50 mil”, disse a irmã.
Irmã de vítima revela ameaças do pai de Bruna
Além disso, a irmã de Wilcimar afirmou também em depoimento para a Polícia Civil que o pai de Bruna disse que mataria o irmão dela.
“O pai dela falou pra mim que não tinha dinheiro nenhum, mas que tinha um capital de R$ 500 mil e que venderia tudo para matá-lo”, revelou.
Mulher pediu medida protetiva contra homem morto em distribuidora
No dia 16 de fevereiro, Bruna relatou um caso de violência doméstica e pediu uma medida protetiva contra o homem encontrado morto em frente à distribuidora. Porém, ela deu presentes para Ferry um dia antes dele ser assassinado, o que indica que os dois estariam reatando o relacionamento.
Minutos antes do crime, Allan teria recebido uma ligação e contou ao pai que estava indo até a casa do pai de Bruna. “Você está louco? O cara te ameaçou”, disse o pai da vítima em depoimento.
Pai da mulher disse que ouviu barulho dos tiros

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