Homem é assassinado de forma brutal e tem corpo queimado por facção após se recusar a pagar dízimo

Foto: reprodução / RICtv

Um homem, identificado como Ederson Jesus dos Santos, foi brutalmente assassinado por uma facção em Florianópolis, em Santa Catarina.

Segundo informações apuradas pela RICtv, o homem foi sequestrado, espancado, pisoteado, esfaqueado e colocado de cabeça para baixo dentro de uma lixeira. Em seguida, teve as mãos e os pés amarrados em uma árvore e foi novamente esfaqueado até a morte. Mesmo após o óbito, os criminosos pularam sobre seu corpo, atearam fogo e esquartejaram a vítima.

A execução foi registrada em vídeo pelos próprios assassinos. Segundo as investigações, o crime teve como objetivo impor respeito ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa que atua entre o Paraná e Santa Catarina.

Recusa para pagar “dízimo” teria sido motivo do assassinato contra homem

De acordo com a Polícia Civil, Ederson também fazia parte do PGC, mas se recusou a pagar o “dízimo”, valor exigido de todos os integrantes. Além de não realizar o pagamento, ele desdenhou dos líderes, o que teria motivado sua execução como um exemplo para outros membros.

Os vídeos da execução foram produzidos por adolescentes cooptados pela facção. Segundo a polícia, o uso de menores em crimes desse tipo ocorre devido à percepção de que eles teriam punição mais branda, o que não se confirmou neste caso.

As investigações levaram à apreensão de dois adolescentes e à prisão de cinco adultos, suspeitos pelo crime: Douglas Ribeiro Soares, conhecido como Fala Fina; Josué Martins de Mello, vulgo MJ; Leonardo de Paula Guimarães, o Léo; Samuel Gabriel de Lima, conhecido como Samuca; e Marroni Bryan Borguetti dos Santos.

Samuel, de 24 anos, e Marroni, de 22, são naturais do Paraná, das cidades de Piên e Piraquara, respectivamente. Embora sem antecedentes criminais no Paraná, são considerados de alta periculosidade em Santa Catarina por integrarem o núcleo de execuções do PGC.

Atualmente, cumprem pena no Presídio Regional de Mafra e são investigados por outros crimes no estado vizinho.

Entre os presos, Douglas Ribeiro Soares foi absolvido no primeiro julgamento, mas o Ministério Público recorreu da decisão, e ele será levado novamente a júri popular.

Fonte: RICtv