Perícia revela que jovem grávida estava viva durante a retirada do bebê do ventre

Foto: Redes sociais/Secom-MT

Durante o exame de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foi possível identificar que Emilly Azevedo Sena, jovem de 16 anos que estava grávida de nove meses, em Cuiabá, Mato Grosso, morreu em decorrência a um choque hipovolêmico hemorrágico, após ter o ventre cortado para a retirada forçada do bebê.

Segundo a Diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, a adolescente ainda estava viva enquanto o bebê era retirado do ventre. Também foram identificadas lesões na face e olho direito, que podem significar que a vítima foi agredida. 

O Diretor Geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, afirmou que um exame de DNA foi realizado para a confirmação de vínculo entre a recém-nascida e a adolescente. 

Suspeitos presos

O casal suspeito de assassinar Emilly Azevedo Sena e sequestrar a filha recém nascida foi preso em flagrante nesta quinta-feira (13). A jovem de 16 anos estava grávida de nove meses quando foi encontrada morta em uma cova rasa, no quintal de uma casa.

A mulher, de 25 anos, e o homem de 28, deram entrada no Hospital Maternidade Santa Helena com a recém-nascida no colo, alegando que a bebê teria nascido em casa, de parto normal.

No entanto, a mulher não permitiu que a examinassem, até que a suspeita cedeu e realizou exames, que constataram que ela não havia dado à luz. Ela tentou amamentar a criança, mas como não estava produzindo leite materno, a equipe médica suspeitou que a recém nascida não era filha da paciente

A polícia foi acionada e encontrou o corpo da jovem enterrado no quintal. A adolescente estava com um corte no ventre e na análise do corpo, foi possível identificar um parto forçado. 

Os exames também constataram que a vítima morreu por enforcamento e asfixia, com cabos de internet, que estavam enrolados nas mãos, pernas e pescoço da jovem.

Fonte: RICtv