Médica é suspeita de planejar morte do próprio marido

Foto: Reprodução/Redes sociais

O caso da médica cirurgiã plástica Daniele Barreto Oliveira, de 47 anos, chocou o país em novembro de 2024, após ela ter sido apontada como mandante do assassinato do marido, o advogado criminalista Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 46.

O advogado foi executado em 18 de outubro, em Aracaju (SE), e, segundo as investigações, a mando de Daniele. De acordo com a polícia de Sergipe, a mulher resolveu matar o marido, após ele tentar flagrar uma suposta traição por parte dela. Presa, ela morreu na prisão, e laudo apontou a presença de DNA masculino nos órgãos genitais da médica.

À época, a ela não chegou a confessar o crime e sempre alegou ser inocente. Mesmo assim, foi detida. A defesa de Daniele alegou que ela era ameaçada, agredida e abusada pelo marido. De acordo com o depoimento da médica, os dois não compartilhavam mais o mesmo quarto.

Após investigação, a mulher foi presa e encaminhada ao presídio Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, no fim do ano passado. No início deste ano, os advogados de Daniele conseguiram reverter a prisão para domiciliar, com a condição de que ela fosse acompanhada por psiquiatras.

Mas, em novembro, nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a mulher retornasse ao presídio para retomar o cumprimento da pena.

Em 9 de setembro deste ano, ela foi encontrada morta dentro da própria cela. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, a suspeita era de suicídio.

O caso tev uma reviravolta nessa quinta-feira (25/9), quando a defesa dela informou ao portal F5 News, parceiro do Metrópoles, que o resultado da perícia no corpo de Daniele apontou a presença de DNA masculino nos órgãos genitais da vítima. Ainda segundo o portal, o advogado dela afirmou que o material genético foi encontrado em forma de resquício.

Fonte: Metrópoles