Duas irmãs desaparecidas há 36 anos são localizadas vivas; mãe havia sido morta

Foto: Gabinete do Xerife do Condado de Mohave

Duas irmãs que desapareceram há 36 anos, em 1989, foram encontradas vivas com a ajuda de um teste de DNA. Elas haviam sumido após o assassinato da mãe, no estado do Arizona, nos Estados Unidos.

De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Mohave, as meninas, que tinham 2 meses e 14 meses na época, foram deixadas no banheiro de um parque em 14 de dezembro de 1989, dois dias depois do corpo da mãe ter sido encontrado.

Segundo os investigadores, uma testemunha que caminhava pelo local ouviu os bebês chorando no banheiro e as encontrou deitadas no chão molhado, sem responsável por perto.

Posteriormente, as meninas foram levadas para uma unidade da polícia, que as colocou sob a custódia do Serviço de Proteção à Criança. Após serem cadastradas em um orfanato, foram adotadas por um casal no condado de Ventura, na Califórnia. As crianças receberam os nomes de Jasmin e Elizabeth Ramos.

As mulheres não sabiam que eram consideradas desaparecidas quando foram encontradas, pois acreditavam ter sido abandonadas.

A identidade de Marina Ramos, mãe das meninas, só foi confirmada em 2022, após as impressões digitais coletadas na cena do crime terem sido comparadas em uma ação da polícia.

As autoridades começaram a publicar comunicados à imprensa e postagens nas redes sociais para tentar encontras as duas filhas desaparecidas de Marina. No final de agosto deste ano, uma análise de DNA apontou alta probabilidade de que uma mulher fosse uma das meninas desaparecidas.

Em seguida, os investigadores contataram a mulher que explicou que havia sido abandonada em um parque junto com a irmã em dezembro de 1989. Foi quando os policiais contou quem elas eram e realizaram um novo teste em 22 de setembro, que confirmou que as mulheres eram, de fato, as filhas desaparecidas de Marina.

Fonte: O dia