Joias são roubadas em assalto inédito no Museu do Louvre, em Paris

Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Em um roubo sem precedentes e que chocou a França, criminosos invadiram neste domingo o museu do Louvre, em Paris, o mais visitado do mundo, e roubaram joias históricas da monarquia francesa.

Segundo a polícia, os ladrões roubaram nove peças da Galeria de Apolo, que abriga a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa. Eles usaram uma plataforma para subir pela fachada do Louvre, arrombaram uma janela, quebraram vitrines e fugiram com as peças.

Uma das peças roubadas foi encontrada danificada em uma rua de Paris, segundo a ministra da Cultura, Rachida Dati. Segundo a imprensa francesa, trata-se da coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas 

A Galeria de Apolo abriga, por exemplo, o famoso diamante Regent, de 140 quilates. A peça não foi roubada.

O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, classificou o episódio como um "grande roubo". Ele afirmou ainda que os criminosos levaram joias de "valor inestimável" e que eram um "verdadeiro patrimônio". A operação durou cerca de sete minutos, segundo o ministro.

"Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes", disse Nuñez.

🖼️ O Louvre é o museu mais visitado do mundo e lar da Mona Lisa. O local abriga mais de 33 mil obras, entre antiguidades, escultura e pintura. O local do roubo fica a cerca de 250 metros de onde está o famoso quadro de Leonardo da Vinci.

A invasão ocorreu por volta das 9h30 (no horário local, 4h30 no horário de Brasília), cerca de 30 minutos após a abertura do museu para visitantes. A instituição ainda não comentou o crime, e o Ministério Público de Paris já determinou uma investigação sobre o caso.

O prédio foi totalmente evacuado (veja no vídeo abaixo) e permanecerá fechado durante todo o domingo.

O que se sabe sobre o roubo

O Ministério do Interior informou que, pouco após a abertura do museu, vários invasores arrombaram uma janela. Investigações forenses estão em andamento.

A quadrilha de três ou quatro criminosos, segundo a polícia, conseguiu acessar o prédio por um canteiro de obras pela fachada voltada para o Rio Sena. Eles usaram uma espécie de guindaste, instalado em um caminhão, para chegar ao museu. E, então, pegaram um elevador de carga para chegar à galeria.

Os criminosos estavam armados e portavam pequenas motosserras. Depois, eles fugiram em scooters, um tipo de moto pequena.


Fonte - G1