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Um pai, de 38 anos, foi preso, nesta segunda-feira (20), após abusar sexualmente da filha, de 4 anos, e do enteado, de seis anos, enquanto a esposa – e mãe das duas crianças, ia até uma igreja de Presidente Figueiredo (AM) e deixava o homem com a responsabilidade de cuidar das vítimas.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a escola onde as crianças estudam foi responsável por denunciar o homem. A avó materna das vítimas teria procurado à direção do centro de ensino após relatar que o suspeito não poderia mais buscar a menina e o menino porque estaria abusando sexualmente deles.

“A avó e a tia materna das crianças estavam responsáveis por cuidá-las nos últimos meses, enquanto a mãe estava em tratamento de saúde em Manaus. A tia materna notou que as crianças viviam retraídas, em silêncio, e um dia resolveu verificar o que estava acontecendo. Foi então que ela flagrou o menino de 6 anos praticando toques inadequados na irmã, de 4 anos, que é filha biológica do homem”, explica a delegada Beatriz Andrade.

Ao verificar a cena, a mulher repreendeu o sobrinho, mas a menina contou que o ato do irmão era uma reprodução do que o pai fazia nos dois.

A Polícia Civil então iniciou uma investigação e realizou o procedimento de escuta especializada com as duas vítimas. Ambas as crianças detalharam os abusos cometidos pelo pai durante esses depoimentos.

“O menino relatou que o padrasto consumou coito anal com ele por diversas vezes, além de obrigar tanto ele quanto a sua filha biológica a praticar sexo oral nele. Também relatou que o homem passava gel lubrificante em sua parte íntima para praticar os abusos sexuais contra ele e o obrigava a tentar reproduzir os atos com a irmã no banheiro da residência”, prosseguiu a delegada.

A delegada ainda afirmou que ambas as vítimas relatavam que vomitavam muito durante os abusos sexuais cometidos pelo pai.

O pai suspeito de abusar sexualmente a filha e o enteado foi preso em flagrante, com a prisão sendo convertida para preventiva. Ele deve responder pelo crime de estupo de vulnerável e aguarda decisão da Justiça para saber se ficará detido ou em liberdade durante o processo.

Fonte: RICTV