A Justiça do Rio Grande do Sul autorizou que um dos condenados pelo incêndio na Boate Kiss cumpra pena em regime aberto. Conforme informações do Tribunal de Justiça, nesta quarta-feira (17), Elissandro Spohr, um dos sócios da boate, será fiscalizado por monitoramento eletrônico.
Spohr é o primeiro condenado do caso a receber progressão ao regime aberto.
Os demais réus Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão cumprem pena no regime semiaberto.
Todos passaram por novo julgamento, em agosto, e tiveram as penas reduzidas.
Em agosto, os quatro réus no caso da Boate Kiss tiveram as penas reduzidas pela Justiça e progressão ao regime semiaberto autorizada.
Na ocasião, a 1ª Câmara Especial Criminal do TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) manteve a validade do júri, realizado em 2021, mas reduziu as penas dos réus.
Os desembargadores decidiram, por unanimidade, fixar pena de 12 anos de prisão aos sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann. Antes, as penas eram de 22 anos e seis meses e 19 anos e seis meses de prisão, respectivamente.
Já o músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor musical Luciano Bonilha Leão tiveram a pena reduzida para 11 anos. Anteriormente, eles haviam sido condenados a 18 anos cada.
Em 2021, eles foram condenados por homicídio com dolo eventual pela morte de 242 pessoas e lesões em mais de 600 vítimas, no incêndio na boate Kiss. O caso ocorreu em 2013, em Santa Maria (RS).
Fonte: CNN
Karoline
Foto: CNN

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