O Terminal de Contêineres do Porto de Paranaguá encerrou 2024 com um recorde de movimentação de cargas, destacando-se no cenário global. Foram mais de 10 milhões de toneladas movimentadas. O início de 2025 já se mostra frenético, com navios gigantescos chegando e partindo continuamente.
Vários dos maiores navios do mundo já atracaram no Porto de Paranaguá, mas não por muito tempo — no máximo, permanecem um dia. De acordo com a reportagem da RICtv, só no ano passado, mais de 900 navios passaram pelas águas do porto, muitos com mais de 300 metros de comprimento e 15 metros de altura. No entanto, o destaque está sob a água: é crucial garantir que os navios não encalhem. A manutenção da profundidade do canal de navegação exige dragagem constante, removendo areia do fundo do mar para permitir que as embarcações cada vez mais pesadas atraquem com segurança.
O setor agroindustrial, motor da economia local, mantém o Porto de Paranaguá em constante atividade. Diariamente, cerca de dois mil caminhões atravessam o local. Com uma rotina incansável, o porto opera dia e noite, em três turnos de funcionários que se revezam para atender à alta demanda. Apenas uma força natural é capaz de interromper essas operações: o vento. Rajadas que excedem 60 km/h podem comprometer e, às vezes, paralisar as atividades.
Porto de Paranaguá faz distribuição para o mundo
O comprometimento se traduz em resultados: em 2024, o Terminal de Contêineres bateu um recorde com mais de 10 milhões de toneladas movimentadas, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Se colocássemos todos os contêineres em linha reta, o percurso se estenderia de Paranaguá até o sul da França, mais de 9 mil quilômetros, 9.574 km).
A administração da área de contêineres é de responsabilidade da TCP, uma empresa privada que, em menos de uma década, já investiu mais de 370 milhões de reais em equipamentos e melhorias na infraestrutura.
Os contêineres que deixam Paranaguá carregam grandes quantidades de alimento para o mundo. Quase metade de toda a carne de frango produzida no Brasil é exportada por aqui, reafirmando o título do Paraná como “supermercado do mundo”, abastecendo mais de 170 países.
Em termos de exportações, o setor de carnes e congelados liderou com mais de 3,4 milhões de toneladas. Madeira e papel e celulose também se destacaram, com quase 1,5 milhão e cerca de 1 milhão de toneladas, respectivamente. Nas importações, os setores químico e petroquímico lideraram com 648.250 toneladas, seguidos pelo setor automotivo e eletrônicos.
Fonte RICtv.
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