A Força Aérea Brasileira (FAB) fará o voo com os primeiros deportados dos Estados Unidos da era Trump. Eles serão transportados do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ao Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG).
O voo trouxe 158 passageiros de várias nacionalidades que foram deportados por estarem em situação ilegal nos Estados Unidos. Desse total, 88 que chegaram a Manaus são brasileiros. A aeronave da FAB decolará da Base Aérea de Brasília, às 13h (horário de Brasília), com destino à capital do Amazonas, para buscar os brasileiros. A previsão é de chegada a Manaus às 14h30.
A aeronave pousaria na noite dessa sexta (24/1) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).
O avião precisou pousar em Manaus para abastecer. Na capital, perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo.
A FAB fará o transportes dos deportados do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ao Aeroporto de Confins.
Dos 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles já teriam saído do grupo em solo brasileiro.
Voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos ocorrem desde 2017, durante o governo Temer. Eles chegam ao Brasil uma ou duas vezes por mês, no máximo, sempre às sextas-feiras.
De acordo com a Polícia Federal, dos 88 brasileiros que chegaram ao Brasil, quatro não seguirão para BH, pois ficarão em Manaus.
De acordo com a FAB, o transporte será feito por solicitação do governo federal “para prestar apoio aéreo aos deportados, oriundos dos Estados Unidos da América, que aguardam o término do traslado em Manaus (AM)”.
A FAB disponibilizará profissionais de saúde para acompanhamento dos deportados até o destino final, no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte (MG).
Os brasileiros serão embarcados na aeronave KC-30, do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT – Esquadrão Corsário).
Problemas com a aeronave
O avião com os primeiros deportados dos Estados Unidos da era Trump chegou ao Brasil nessa sexta-feira (24/1). A aeronave pousou em Manaus (AM) durante a noite. Devido a problemas técnicos, não seguiu viagem até o destino final, o Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG).
A informação é da BH Airport, concessionária que administra o aeroporto de Confins. Inicialmente, a empresa afirmou que foi necessário fazer manutenção na aeronave em Manaus, mas depois relatou o cancelamento do voo para a capital mineira. Segundo informações da PF, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve buscá-los ainda neste sábado.
Avião com deportados
Dos 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 que chegaram a Manaus são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles já teriam saído do grupo em solo brasileiro.
Voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos ocorrem desde 2017, durante o governo Temer. Eles chegam ao Brasil uma ou duas vezes por mês, no máximo, sempre às sextas-feiras.
Os 88 imigrantes brasileiros foram detidos por estarem em condição ilegal nos EUA, de acordo com o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) norte-americano.
Os deportados deste primeiro voo não foram presos na gestão de Trump. Eles haviam sido retirados das ruas ainda na gestão do ex-presidente Joe Biden, que deixou o cargo na última segunda-feira (20/1). Neste ano, já houve outro voo que pousou no Brasil com pessoas deportadas dos Estados Unidos. Isso aconteceu no último dia 10, ainda na gestão de Biden. Havia 100 pessoas a bordo.
A Prefeitura de Manaus informou que prestou assistência aos 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos que desembarcaram na capital amazonense. Os passageiros receberam colchões e colchonetes, travesseiros, água potável e itens de higiene pessoal.
Prisões de imigrantes ilegais continuam
Uma postagem do ICE, na noite dessa sexta, informa que o total de presos chegou a 593 nos Estados Unidos, considerando imigrantes com documentação ilegal de todas as nacionalidades. Do total, informa a publicação, 449 são considerados detidos alojados.
O presidente Donald Trump, logo após retornar à Presidência dos EUA, iniciou ofensiva contra a imigração ilegal. No dia da posse, a última segunda-feira (20/1), Trump decretou “emergência nacional” na fronteira do país com o México. A medida serviu para possibilitar o envio, em duas etapas, de 4 mil soldados para a região.
Fonte: Metrópoles
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