Com o crescimento contínuo de pessoas sendo diagnosticadas com dengue, a disseminação de informações equivocadas pode gerar confusão na população. Em meio a tantas instruções, é fundamental saber o que é mito e o que é verdade; confira.
Nesta última terça-feira (11), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) anunciou um novo alerta sobre o risco de surtos de dengue em alguns países. A ameaça se deve à volta da circulação do sorotipo DENV-3 em locais como o Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua, Peru e Porto Rico. Para que a população possa adquirir medidas preventivas é essencial conhecer a veridicidade de alguns dados e informações.
3 Mitos X 3 Verdades sobre a dengue
“O mosquito Aedes aegypti não se prolifere no inverno”. MITO – Com a chegada o inverno a circulação do mosquito que transmite a dengue diminui, mas não significa que ele pare de existir. Quando os ovos do Aedes aegypti são depositados em criadouros eles podem durar por mais de um ano e se desenvolverem quando o verão e climas favoráveis estiverem de volta.
“O paciente pode contrair mais do que uma vez a dengue”. VERDADE – Devido à circulação de 4 sorotipos da doença, é possível que o infectado adquira imunidade apenas para o tipo que foi transmitido, mas os demais continuam sendo uma possibilidade de infecção para aquela pessoa.
“O uso de qualquer repelente é eficaz para a prevenção”. MITO – De acordo com o relatório da Anvisa, é necessário que no repelente estejam presentes 3 substâncias: DEET (N-dimetil-meta-toluamida ou N,N-dietil-3-metilbenzamida) e IR3535 (Ethyl butylacetylaminopropionate ou EBAAP) com 2 horas de eficácia; e Icaridina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate ou Picaridin) com 10 horas de eficácia. Além de estarem no repelente, é importante conferir o rotulo de cada produto, pois a quantidade de cada substância varia para cada faixa etária.
“Não existe medicação que cure a dengue”. VERDADE – Apesar de ter sido circulado nas redes sociais que Ivermectina poderia curar os pacientes de dengue, já foi comprovado que não há um antiviral para a doença. Analgésicos e Paracetamol podem ser indicados para amenizar apenas as dores que o paciente esteja sentido como dores musculares, e período febril. Por outro lado, anti-flamatórios precisam ser evitados.
“Sem água parada, o mosquito não nasce”. MITO – Uma das alternativas de prevenção é a eliminação de água de locais e recipientes que podem se tornar criadouros, mas essa única ação não garante a exterminação da proliferação. Além de retirar a água desses ambientes é essencial que eles sejam higienizados e preenchidos com areia, para que não virem criadouros do mosquito.
“Hidratação ajuda a curar a dengue” VERDADE – Se hidratar é essencial no tratamento da dengue, com a ingestão de água, água de coco, chás naturais e soro caseiro. A doença provoca a perda de líquidos dos vasos sanguíneos, o que pode causar queda de pressão, acúmulo de fluidos no pulmão ou abdômen e sobrecarga nos rins.
Fonte: RIC.tv
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