Um idoso de 77 anos matou sua esposa com uma faca de cozinha alegando estar cansado da companheira no último domingo (16). O feminicídio aconteceu próximo a Buenos Aires, na Argentina.
O filho foi visitar os pais, e ao chegar em casa, encontrou o casal caído no chão, no momento, sua mãe já não respirava mais. Segundo entrevista ao portal Clarín, a polícia disse que a vítima apresentava diversos cortes nas pernas, braços e pescoço.
O homem confessou que matou a esposa a facadas assim que a polícia chegou ao local: “Eu a matei, eu a cortei, porque ela estava me deixando cansado”, alegou o idoso.
Se tratando de um caso de feminicídio, a Delegacia da Mulher de Tres de Febrero já foi notificada para que intervisse no caso.
Casos de Feminicídio na Argentina
No dia 24 de janeiro, o ministro da Justiça da Argentina, Mariano Cúneo Libarola anunciou que o atual governo de Javier Milei irá eliminar o feminicídio do Código Penal argentino. Em seu perfil no X, o ministro escreveu: “Vamos eliminar o termo feminicídio do Código Penal Argentino. Porque este governo defende a igualdade perante a lei consagrada na nossa Constituição Nacional. Nenhuma vida vale mais que outra”.
O crime contra mulheres estava presente no Código Penal desde 2012. “Chegamos ao ponto de normalizar o fato de que, em muitos países supostamente civilizados, se matarmos uma mulher, chama-se feminicídio, e isso implica uma punição mais grave do que se matarmos um homem, simplesmente com base no sexo da vítima. Isso faz com que, legalmente, a vida de uma mulher valha mais do que a de um homem”, declarou o presidente argentino durante o Fórum Econômico Mundial.
Segundo o Observatório do Feminicídio da Provedoria de Justiça Nacional, a Argentina registou em 2024 295 casos, já em 2023 foram 322 mortes e em 2022, os casos chegaram a 242.
Fonte: RICtv
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