‘Tudo será esclarecido’, afirma Pablo Marçal após ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral

ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Após a Justiça Eleitoral de São Paulo condenar o Pablo Marçal a oito anos de inelegibilidade nesta sexta-feira (21), o empresário afirmou em nota que “tudo será esclarecido” com o recurso que fará contra a medida. “Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso”.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz o condenou por abuso de poder político e econômico na campanha eleitoral e captação ilícita de recursos à Prefeitura de São Paulo. A decisão, que foi tomada em primiero grau, permite recurso à decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Para chegar a decisão, o magistrado analisou duas ações movidas contra Marçal, uma pelo PSOL, do cadidato à prefeitura Guilherme Boulos, e outra pelo PSB, e tem como base um vídeo em que o empresário diz que venderia apoio para candidatos a vereador em troca de doação de R$ 5 mil.

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) também se pronunciou nesta sexta-feira e manifestou sua plena confiança no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A sigla acredita que “a decisão de primeiro grau, que condenou Pablo Marçal de forma desproporcional a inegibilidade por 8 anos, será revista”.

O PRTB reafirma seu total apoio ao candidato Pablo Marçal, que tem sido alvo de ataques e perseguições políticas. E entende que a interpretação adotada na decisão inicial não reflete a realidade dos fatos nem a razoabilidade merecida em questão. “Nosso compromisso é com a verdade, a justiça e a lisura do processo eleitoral. Confiamos que o TRE-SP reestabelecerá o equilíbrio necessário. Seguiremos firmes na defesa dos direitos democráticos e na busca por um julgamento justo e imparcial”, afirmou Leonardo Avalanche, presidente do PRTB.

Fonte: Jovem Pan News