A família de Davi Matheus, recém-nascido que morreu na UTI do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, denunciou para a Polícia Civil suposta negligência médica, na Polícia Civil, relatando falhas no atendimento prestado à mãe, Cleicimar.
Segundo o relato do pai, Matheus Guilherme de Bona, a gestante deu entrada no hospital às 5h da manhã. Somente por volta das 11h foi iniciado o processo de indução do parto com a administração do primeiro comprimido. Uma segunda dose foi aplicada às 14h. Já às 19h, Cleicimar começou a sentir dores intensas. "Perguntei à médica se não era melhor fazer uma cesárea", contou o pai, mas o pedido foi recusado pela equipe.
Às 21h, o trabalho de parto evoluiu, e, segundo Matheus, tudo indicava que o nascimento era iminente. "Eu disse: melhor fazer cesárea, ele não vai aguentar, o piá vai acabar indo", afirmou. Novamente, o pedido foi negado.
O parto ocorreu às 23h40. Metade da cabeça do bebê chegou a sair, mas ficou presa no canal. "Pegou pela cabeça do meu filho, girou, puxou com tudo e já saiu mole", descreveu o pai.
O bebê precisou ser intubado logo após o nascimento e foi mantido com suporte de aparelhos. Na tarde de quarta-feira (7), a equipe médica informou à família que a criança não resistiu.
Matheus também enviou à equipe de reportagem do Catve.com uma imagem mostrando um machucado na cabeça do bebê, que ele acredita ter sido causado durante o procedimento de anestesia na mãe.
Casados há seis anos, o casal tentava a primeira gestação havia muito tempo. A morte do primogênito abalou profundamente toda a família. O caso segue sob investigação
FONTE: CATVE
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