Um dos suspeitos de participar da execução do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes foi morto nesta terça-feira (30) durante troca de tiros com policiais no Paraná. A informação foi confirmada à TV Globo pela Polícia Civil paulista.
Ruy foi assassinado a tiros em uma emboscada no dia 15 de setembro em Praia Grande, na Baixada Santista. Umberto Alberto Gomes tinha 39 anos e era procurado pela polícia de São Paulo por envolvimento no homicídio do ex-delegado.
Umberto morreu após confronto com policiais paulistas e paranaenses em São José dos Pinhais (cidade vizinha a Curitiba, capital do Paraná), segundo as forças de segurança de São Paulo. Ele estava escondido num conjunto habitacional popular e reagiu à prisão, de acordo com as autoridades
"Comunico que Umberto que estava procurado pelo DHPP [Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa] por ter tido participação na ação da Praia Grande entrou em confronto com equipe da polícia civil do Paraná e com equipe do DEIC [Departamento Estadual de Investigações Criminais] e morreu", informa nota divulgada pela Polícia Civil de São Paulo.
A Justiça tinha decretado a prisão temporária de Umberto, que estava foragido. Segundo a investigação foram encontradas digitais do suspeito numa segunda casa em Mongaguá usada pelos criminosos envolvidos no homicídio de Ruy.
"Um criminoso com passagens por roubo e organização criminosa foi identificado como possível atirador do assassinato do Dr. Ruy Ferraz Fontes. Ele fugiu para o Paraná, mas equipes da Polícia Civil o localizaram. Ele resistiu à prisão. Graças a Deus, nossos policiais estão bem", escreveu Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), em suas redes sociais.
Segundo o atual delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, os policiais paulistas foram para o Paraná no sábado (27) em busca de Umberto.
"As diligências perduraram até hoje, e no momento da prisão, esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais aqui de São Paulo com o apoio dos policiais do Paraná e foi neutralizado... necessidade de neutralizá-lo para que os policiais saíssem bem", falou Dian.
A defesa de Umberto não foi localizada pela TV Globo até a última atualização desta reportagem.
Fonte: Metrópoles
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