A Itaipu Binacional está participando da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, no Pavilhão Oca, no Parque Ibirapuera. Foram enviadas duas maquetes que dos projetos de revitalização da Casa do Sol e Lua e do Recinto das Onças-Pintadas, no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), em Foz do Iguaçu, e três painéis que demonstram a implantação geral dos projetos. Após a Bienal, o material será exposto nas áreas da empresa.
De acordo com Jeferson Bofinger, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD), o projeto de revitalização do RBV foi convidado para ser exposto diretamente pela curadoria da Bienal porque os conceitos utilizados em seu desenvolvimento têm relação direta com o tema do evento. Em 2025, a Bienal de Arquitetura traz o tema “EXTREMOS: Arquiteturas para um Mundo Quente”, debatendo o enfrentamento das mudanças climáticas e dos eventos extremos pelo olhar da arquitetura, do urbanismo, do design e do paisagismo.
“Para nós da Itaipu, este reconhecimento é muito importante pois vai ao encontro das preocupações e das ações socioambientais defendidas pela empresa”, afirmou Jeferson. Além dele, Cassiana Salvati, do Departamento de Planejamento e Infraestrutura (ODMP.CD), representaram Itaipu na abertura da Bienal.
Mais de 200 projetos de 25 países e de 17 estados brasileiros estão em exposição. Fazem parte da Bienal propostas apresentadas em chamada aberta e por convites da curadoria, na forma de projetos, construídos ou não. A Bienal traz ainda 16 construções experimentais, 15 produções audiovisuais além de 25 dias de palestras científicas e sessões temáticas, oficinas e outras atividades.
São 10 mil m² em quatro pisos do Pavilhão da Oca, onde os curadores propõem um encontro entre vanguardas científicas e inovação, saberes tradicionais, soluções do cotidiano e das periferias urbanas, propostas do mercado e ações do Estado para afirmar uma posição: o desafio das mudanças climáticas precisa ser enfrentado pelo conjunto da sociedade, cada um em sua área.
Revitalização do RBV
O projeto de revitalização do RBV foi escolhido por meio de um concurso em 2023, organizado pela Itaipu em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (Departamento do Paraná – IAB/PR). O concurso teve a participação de seis escritórios de arquitetura, sendo quatro selecionados após os estudos preliminares. Os três primeiros colocados foram premiados com R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil. Um escritório de São Paulo foi o vencedor.
As propostas incorporaram conceitos de sustentabilidade e de zoodesign, com harmonização dos espaços com a paisagem do entorno, respeito à vegetação e ao relevo existentes, priorização de materiais duráveis e de baixo impacto ambiental, acessibilidade e garantia do bem-estar dos animais, entre outros requisitos.
As intervenções foram delimitadas a quatro áreas do RBV: o Centro de Conservação de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (Casib), a atual guarita e a antiga Casa do Sol e da Lua e o Recinto das Onças-Pintadas, esses dois últimos levados à Bienal, em São Paulo.
Atualmente, o escritório de arquitetura está desenvolvendo os projetos básicos das intervenções. Após esta etapa, serão produzidos os projetos executivos que devem ser entregues até o final de março de 2026. Depois disso, poderão ser licitados para serem iniciadas as obras.
Fonte: Itaipu
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