Foto: Jornal Razão

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga as circunstâncias da morte de Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e de sua filha Miana Sophya Santos, de 15, naturais de Santa Cecília, no Planalto Norte de Santa Catarina. As duas foram encontradas sem vida dentro do apartamento onde moravam, na Avenida Lúcio Costa, número 6250, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Segundo o boletim de ocorrência, o chamado foi registrado por volta das 22h45, quando os Bombeiros foram acionados por moradores do edifício após perceberem um forte odor vindo do apartamento 1105-A. Ao arrombar a porta, as equipes se depararam com uma cena trágica: os corpos de mãe e filha estavam em cômodos diferentes.

De acordo com o registro, Miana foi encontrada na sala, enquanto o corpo da mãe, Lidiane, estava no quarto. Ambas já estavam em estado avançado de decomposição, o que indica que a morte pode ter ocorrido dias antes da chegada das autoridades.

A principal hipótese inicial é de morte por suicídio, mas a Polícia Civil reforça que ainda não há conclusão definitiva. O caso está sendo apurado pela Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), que aguarda o resultado dos exames periciaisrealizados no local.

Lidiane, que havia se mudado do interior de Santa Catarina para o Rio há alguns anos, cursava Medicina e já havia trabalhado como modelo. Nos últimos meses, Miana, que estudava na EEB Irmã Irene, em Santa Cecília, passou a morar com a mãe na capital fluminense para iniciar uma nova etapa ao lado dela.

A notícia da morte comoveu profundamente familiares e amigos na cidade natal. Em uma das mensagens publicadas nas redes sociais, uma familiar desabafou:

“Ela era o apoio para tudo… e todos juntos não conseguimos ser o apoio para você e Sophy.”

Os corpos de mãe e filha foram trasladados para Santa Cecília, onde foram velados na Capela Municipal e sepultados no Cemitério Municipal neste domingo (12). A comunidade local, abalada com a perda, tem prestado homenagens e oferecido apoio à família, conhecida e querida na região.

As autoridades do Rio de Janeiro continuam investigando o caso para esclarecer as causas e circunstâncias exatas da tragédia que interrompeu duas vidas catarinenses marcadas por sonhos e recomeços.

Fonte: Jornal Razão