Até esta sexta-feira (26), o interventor responsável pela liquidação do Banco Master ainda não enviou ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos) a lista de credores da instituição que precisam ser reembolsados, segundo apuração da CNN. Assim, os pagamentos devem ficar para 2026.
O FGC vai ressarcir cerca de 1,6 milhão de credores que tinham depósitos e investimentos no Banco Master, somando R$ 41 bilhões — a maior operação deste tipo na história. Pelas regras do fundo, são garantidos ativos em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.
Para iniciar estes pagamentos, contudo, o FGC precisa que o “liquidante” (responsável por encerrar as atividades do Master) disponibilize a lista de credores. Com a relação em mãos, o FGC precisa de dois dias úteis para iniciar os pagamentos, mas não deve haver tempo hábil neste ano.
O BC escolheu a EFB Regimes Especiais de Empresas como liquidante, tendo como responsável técnico Eduardo Felix Bianchini. Ele é servidor aposentado da instituição e atuou em uma série de outras liquidações.
A espera pelos reembolsos acontece em um momento de pressão sobre o Banco Central, que estará representado em acareação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso Master e também precisa apresentar defesa sobre a liquidação ao TCU (Tribunal de Contas da União).
O FGC vem destacando que o início dos pagamentos depende também de os credores realizarem a solicitação da garantia. Neste momento, as pessoas e empresas já podem fazer um cadastro básico no aplicativo e site do FGC — e mais à frente já poderão pedir o resgate.
Fonte: CNN
Karoline
Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

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