O policial rodoviário Huanderson de Araújo dos Santos morreu no domingo (29), em Cascavel, no oeste do Paraná, quase três anos após ser vítima de um grave acidente enquanto trabalhava. O policial, que tinha 47 anos, vivia acamado e sobre cuidados intensivos na casa em que morava com a esposa e os dois filhos.
Aposentado por invalidez devido às sequelas do grave acidente que sofreu na BR-158, no dia 25 de janeiro de 2022, o policial jamais recuperou a consciência ao longo desses quase três anos. No dia da ocorrência, a viatura em que Huanderson estava com um colega foi atingida por uma caminhonete em alta velocidade e capotou. Ele foi então levado para um hospital em Cascavel, onde ficou internado por cerca de um mês, antes de ficar aos cuidados da família.
O corpo está sendo velado na Capela da Administração de Cemitérios e Serviços de Cascavel (Acesc) e será levado em cortejo, às 16h desta segunda-feira (30), para o Cemitério Jardins, onde será sepultado em seguida.
Colegas homenageiam policial
O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná (SinPRF-PR) lamentou a morte de Huanderson nas redes sociais. Na nota, os colegas do policial afirmam que ele sempre foi “um exemplo como amigo, profissional e pai de família.”
Confira a nota na íntegra:
O SinPRF-PR lamenta profundamente a morte de Huanderson de Araujo dos Santos, 47 anos, neste domingo (29). Huanderson sofreu um acidente de viatura em janeiro de 2022 e, desde então, estava acamado.
Ele trabalhou na Delegacia de Cascavel e também era diretor do SinPRF-PR. Foi sempre um exemplo como amigo, profissional e pai de família.
Aos amigos e familiares manifestamos nossas sinceras condolências e desejamos que Deus ofereça o conforto necessário neste momento de dor.
Vá em paz, irmão! Que seu caminho seja repleto de luz. Um dia a gente se vê novamente!
Superintende da PRF lamenta morte
Fernando César Oliveira, superintendente da PRF no Paraná, também homenageou o colega em suas redes sociais.
“Todos na PRF que de alguma forma conviveram com Huanderson são unânimes em elogiar as qualidades dele: dedicado, inteligente, humilde, caprichoso, humano, entre muitos outros adjetivos. Pelo pouco tempo que pude conviver com ele, mesmo a centenas de quilômetros de distância, posso garantir que todos esses relatos condizem, e muito, com a realidade. Huanderson era mesmo um servidor admirado e querido, por todos”, afirma o superintende, que faz um triste balanço dos riscos da profissão.
“Além de Huanderson, ao menos outros 16 policiais rodoviários federais já morreram em serviço ou em decorrência direta da atividade no Paraná, nos últimos 50 anos. A maioria deles perdeu a vida em colisões com viaturas, em atropelamentos ou no deslocamento entre casa e trabalho. Em nome da PRF, desejo força aos familiares e amigos do colega Huanderson, neste momento de dor e luto. Fiquemos com as boas lembranças, de empatia e cuidado, que Huanderson nos deixou como lição, em vida”, conclui.
Fonte: RICtv
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