A obra terá um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões, e de acordo com o calendário do projeto, questões arquitetônicas e de engenharia devem ser finalizadas até fevereiro. Em seguida, a licitação será lançada e a obra tem a previsão de 12 meses de duração, com o início do funcionamento em 2026. 

O novo planetário será referência nacional em divulgação de inovação, turismo cultural, educação e ciência, e poderá simular perfeitamente o céu, projetando até 9 mil corpos celestes em alta definição. 

Projetos auxiliares também produzirão a lua e outros planetas do Sistema Solar, enriquecido de detalhes. 

O projeto do planetário

Para escolher uma proposta que conciliasse um visual criativo e inovador, foi criado um concurso nacional. O vencedor foi o Escritório Nardo Grothge Arquitetos, de Campinas (SP), que apresentou um projeto construído de maneira sustentável. O desenho do projeto é inspirado na movimentação dos corpos celestes.

Como prêmio, Gabriel Grothge Faria e Rita de Cássia Nardo, arquitetos do projeto, receberam R$ 60 mil pelo primeiro lugar e assinaram um contrato no valor de R$ 338 mil para a elaboração do projeto e orçamento de referência de arquitetura e engenharia.

“Esse é o ponto fundamental, essa ideia de replicar os movimentos do universo e, ao mesmo tempo, utilizar sistemas construtivos do que se tem de mais moderno, mais sustentável e eficiente na construção civil, como a madeira engenheirada”, conta Gabriel.

Além disso, o sistema também irá contar com onze projetores que produzem imagens, vídeos e animações pelo domo de 360° por 180°, sendo uma experiência imersiva para os visitantes.

Se tratando do planetário mais moderno da América Latina, os equipamentos de projeção serão adquiridos da empresa alemã Zeiss, que é referência global em simulação de planetários. A Universidade Estadual de Ponta Grossa investirá, a pedido do Governo do Estado. 

O diretor do parque da Ciência, Anisio Lasievicz conta que o projetor conseguirá simular até nebulosas, “é um projetor que consegue simular o céu completo, com todos os corpos celestes visíveis, mas também capaz de projetar um planeta específico ou uma nebulosa, com todos os seus detalhes”.

Parque da Ciência 

Em 2005, o Parque da Ciência foi inaugurado e nomeado de Newton Freire Maia, em homenagem ao renomado geneticista brasileiro que contribuiu para o avanço da ciência no país, que desde então, tem sido um ponto de referência para pesquisadores, estudantes e pessoas que se interessam por ciência. 

O projeto prevê a revitalização e paisagismo da trilha do Rio Canguiri, que está localizado dentro do parque. Além disso, o parque sempre promove atividades como workshops, palestras e eventos, buscando sempre estimular interesse pelo conhecimento.

Fonte: RICtv