Três semanas após a manifestação no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne neste domingo (6), em São Paulo, apoiadores e autoridades em defesa da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.
Em uma imagem divulgada pela assessoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, horas antes do protesto, estão com Bolsonaro:
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás
Wilson Lima (União), governador do Amazonas
Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná
Mauro Mendes (União), governador do Mato Grosso
Dos governadores que estiveram no ato em Copacabana no dia 16 de março, somente Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, não estará presente hoje. O cancelamento de sua participação ocorreu devido às chuvas que atingem o estado nos últimos dias.
A manifestação deste domingo acontece dias depois de o ex-mandatário virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que apura um plano de golpe no país no contexto das eleições de 2022.
O STF aceitou, no último dia 26, denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que acusa Bolsonaro de ter liderado organização criminosa envolvida em trama golpista. Além dele, outros sete aliados também se tornaram réus.
A organização do protesto deste domingo tem apostado na presença de mulheres. Os organizadores chegaram a pedir às mulheres que planejam comparecer que levem um batom.
A ação é uma alusão ao caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que escreveu com um batom a frase “perdeu, mané” em uma estátua do Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos de 8 de janeiro de 2023.
A expectativa é que durante o protesto lideranças femininas da direita, como a deputada federal Caroline De Toni (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), utilizem o trio elétrico para discursar e relembrar a história de Débora.
Fonte: CNN
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