Justiça obriga Rossoni a ressarcir R$ 520 mil e suspende seus direitos políticos

Foto: Alexssandro Loyola / Divulgação

O ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Valdir Rossoni foi condenado por contratar funcionária fantasma entre 2003 e 2005. O Ministério Público do Paraná (MPPR) moveu uma ação cível por ato de improbidade administrativa. O órgão ofereceu a acusação após uma investigação sobre a contratação de uma funcionária no gabinete do político.

A decisão que condenou Rossoni foi proferida pela juíza substituta Diele Denardin Zydek, da Quinta Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Além de Rossini, também foi condenado o chefe de gabinete na época dos fatos.

Funcionária fantasma era mãe do chefe do gabinete de Valdir Rossoni

Na acusação, o MPPR ressaltou que a mãe do ex-chefe do gabinete de Rossoni teria sido funcionária da Alep entre janeiro de 2003 e julho de 2005, com salários que variavam entre R$ 6,6 mil a até R$ 25 mil. Porém, a mulher nunca trabalhou efetivamente na Assembleia, e inclusive, chegou a declarar à Receita Federal que nunca foi funcionária da Casa.

Os valores, segundo o MPPR, eram depositados em uma conta aberta no nome a mulher, mas gerenciada pelo filho, que realizava operações bancárias na conta da mães e em contas de outros servidores do mesmo gabinete.

Pela sentença, Rossoni e o ex-chefe de gabinete terão que ressarcir integralmente o dano ao erário, que são cerca de R$ 520 mil, que terão que ser reajustados, além de pagar multa civil equivalente ao acréscimo patrimonial de cada um.

Os dois condenados também tiveram os direitos políticos suspensos por 14 anos, e estão proibidos de contratar com o poder público. Ainda cabe recurso da decisão judicial.

O ex-presidente da Assembleia Valdir Rossoni não se manifestou publicamente sobre a condenação até a publicação desta matéria.

Fonte: Ric.com.br