Aleff Wingler, 25 anos, principal suspeito de matar a universitária Júlia de Paula Barbosa, 20 anos, em Cariacica, na Grande Vitória, foi preso pela Polícia Civil na tarde deste domingo (5). Ele é namorado da jovem e foi detido enquanto tentava fugir para São Mateus, no Norte capixaba.
A universitária foi encontrada sem vida dentro do quarto onde morava com a família, no bairro Rosa da Penha, na madrugada deste domingo. Ela foi achada pela mãe com o pescoço quebrado e lesões na cabeça e no maxilar.
A prisão foi feita pela Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP). A polícia aponta crime de feminicídio. A prisão em flagrante foi feita enquanto ele tentava fugir, horas após o crime.
A PC vai divulgar mais detalhes do caso nesta segunda-feira (6), em coletiva de imprensa.
Entenda o caso
Júlia de Paula era estudante de Arquitetura. Segundo a família, a jovem foi espancada e estrangulada. A mãe dela, Josi Maria de Paula, encontrou o corpo da filha por volta das 5h deste domingo.
A família acredita que Júlia foi vítima de feminicídio, principal linha de investigação da polícia. Segundo parentes, o suspeito Aleff Wingler, que era namorado dela, costuma ficar agressivo após beber.
Eles estavam namorando há dois anos, mas a mãe da Josi contou que alertava a filha sobre o comportamento abusivo e possessivo dele.
No sábado (4), o casal estava em uma festa em um sítio em Viana, na Região Metropolitana de Vitória. Depois do evento, o padrasto do namorado deixou os dois na casa de Júlia. Desde então, a família não teve mais contato com ela.
A família da vítima acredita que as agressões começaram ainda na escada. Depois, eles teriam subido e Aleff levou Júlia para o quarto, onde a matou.
A irmã de Aleff, que preferiu não se identificar, contou para a TV Gazeta que já presenciou o rapaz sendo agressivo com Júlia. Ela também não queria que o relacionamento deles continuasse.
A Polícia Civil informou que o caso será investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para necropsia e será liberado para os familiares.
Fonte: G1
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