A Operação Pharos 2 foi realizada nesta sexta-feira (10) em diversas regiões do país para combater o compartilhamento de material de abuso sexual infantil na internet. A ação mobiliza Polícias Civis de 17 estados e do Distrito Federal, com coordenação da Polícia Civil do Paraná e apoio técnico do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No total, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão.
A investigação começou em Palmas, no sul do Paraná, após a apreensão de dispositivo eletrônico com fotos e vídeos de abuso de crianças e adolescentes. O material era negociado em aplicativo de mensagens. A análise, feita em parceria com o Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Senasp), levou à identificação de suspeitos em vários estados.
Com base nas informações levantadas pela PCPR, a Senasp articulou a ação conjunta entre as Polícias Civis, com o apoio internacional da Homeland Security Investigations (HSI), dos Estados Unidos.
O delegado Kelvin Bressan, responsável pelas investigações, ressaltou a importância da apuração conduzida no Paraná. "A partir de um único dispositivo periciado pela Polícia Científica do Paraná, foi possível rastrear uma rede de usuários que trocavam material ilegal em diferentes regiões do País. O trabalho técnico e a integração com o Ciberlab foram fundamentais para transformar uma investigação local em uma operação nacional de grande alcance", diz.
A Operação Pharos 2 busca interromper atividades criminosas, apreender dispositivos com provas digitais e fortalecer novas apurações sobre pornografia infantil.
O nome "Pharos" faz referência ao Farol de Alexandria, símbolo de luz e proteção. A operação representa o esforço conjunto das polícias para rastrear e responsabilizar autores de crimes contra crianças e adolescentes no ambiente digital.
Os crimes investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e preveem penas que variam de um a seis anos de prisão.A primeira fase da operação ocorreu em fevereiro e resultou na prisão de dez pessoas em 20 estados.
Nesta quinta-feira (9), um desdobramento em Curitiba levou à prisão de homem de 36 anos por produção de pornografia infantil e estupro de vulnerável.
Fonte: CATVE
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