Operação no Paraná Mira Grupo Suspeito de Vender Anabolizantes e Medicamentos de Forma Ilegal

Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na manhã desta quinta-feira (23), uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de traficar anabolizantes e medicamentos de origem estrangeira. A ação acontece em Maringá, no noroeste do estado, e visa atingir o núcleo financeiro do esquema para desarticular as operações ilegais, com o cumprimento de 18 mandados judiciais.

As investigações tiveram início quando funcionários dos Correios suspeitaram da licitude de algumas encomendas despachadas e acionaram a PCPR. Nos pacotes, os policiais civis localizaram anabolizantes e medicamentos irregulares ocultados dentro de eletrodomésticos. A apuração que se seguiu identificou que a logística de envio interestadual envolvia o uso de remetentes falsos e disfarce dos produtos em objetos como chaleiras elétricas e panelas de pressão.

A partir dessas apreensões e das análises das movimentações financeiras dos investigados, foi possível identificar uma organização criminosa com estrutura bem definida, responsável por movimentações bancárias superiores a R$ 4 milhões — valores incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados.

Entre as ordens judiciais estão seis mandados de prisão, seis de busca e apreensão, seis de sequestro de veículos de luxo avaliados em R$ 1,2 milhão, além de bloqueios de contas bancárias. Os policiais civis contam com a atuação de cães de faro da PCPR para a localização de ilícitos.

“Temos como foco a estrutura patrimonial do grupo criminoso para interromper o fluxo de recursos e enfraquecer sua capacidade operacional. A repressão qualificada é essencial para combater o crime organizado de forma eficaz”, afirma o delegado da PCPR Leandro Roque Munin, responsável pelas investigações.

Com a operação desta quinta-feira, a PCPR visa recolher mais elementos de prova sobre a atividade criminosa para prosseguir com as investigações objetivando identificar outros possíveis envolvidos, rastrear a origem dos recursos e ampliar a responsabilização criminal.

Fonte: RICTV