Quase um mês após a prisão da professora que agrediu uma criança autista, amarrando-a em uma cadeira dentro de um banheiro, a diretora da mesma instituição também foi indiciada, sendo acusada de tortura. Os casos de violência aconteceram em um centro de educação infantil em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
As investigações foram baseadas nos relatos de 5 vítimas diferentes, todos alunos da escola em questão, incluindo a criança autista amarrada pela professora.
Agora, ambas as acusadas podem pegar, no mínimo, 2 anos e 8 meses de prisão cada. Pena que pode chegar até 11 anos, já que o caso envolve 5 crianças, o que é um agravante.
Criança autista foi apenas um dos casos de agressões em escola
No inquérito policial, constam depoimentos de várias professoras do centro escolar, que falaram sobre as agressões da diretora e confirmaram que ela não apenas sabia dos atos violentos da educadora que foi presa por amarrar a criança autista, como também os incentivava.
A professora em questão permanece detida em regime domiciliar. Já a diretora, apesar de indiciada, ainda está solta, mas deve ser levada às autoridades em breve. As duas são rés primárias.
Segundo as vítimas e alguns funcionários do centro educativo de Araucária, as agressões já aconteciam por algum tempo. Além da criança autista amarrada, houveram relatos, por exemplo, de crianças com mãos presas por fita adesiva e outras que passavam fome.
Na época, a mãe da criança autista, Miriam de Oliveira, expressou choque e desespero em entrevista ao R7: “Acho que nenhuma mãe vai imaginar que aconteça uma coisa dessas numa escola”.
As ações da diretora e da pedagoga presa eram, supostamente, formas de punir maus comportamentos das crianças.
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