A Polícia Civil do Paraná (PCPR) já emitiu 109 Carteiras de Identidade Nacional (CIN) em Rio Bonito do Iguaçu desde o início da força-tarefa montada para atender moradores afetados pelo tornado. A ação também inclui mais de 50 visitas domiciliares para orientar a população sobre a necessidade de atualizar documentos.
Foram instalados dois contêineres equipados no município, dedicados exclusivamente ao registro de Boletins de Ocorrência e à emissão da nova identidade.
O delegado-chefe da 2ª Subdivisão Policial de Laranjeiras do Sul, Pedro Dini Neto, destacou o esforço conjunto das equipes no atendimento às demandas da comunidade após o tornado. "Desde os primeiros momentos, mobilizamos nossas equipes para garantir que a população tivesse acesso aos serviços essenciais. O nosso compromisso é estar presente, acolher e oferecer respostas rápidas em um momento tão delicado."
A força-tarefa estruturada pela PCPR atua em duas frentes complementares: a primeira reúne papiloscopistas do Instituto de Identificação, responsáveis por emitir novas Carteiras de Identidade Nacional para moradores que perderam seus documentos; a segunda é formada por agentes da Polícia Judiciária, que registram Boletins de Ocorrência referentes à perda de bens, danos patrimoniais, extravio de documentos e demais demandas decorrentes da tragédia.
O delegado reforça o impacto da iniciativa no processo de retomada das famílias. “Essa força-tarefa é de extrema importância, pois leva a estrutura do Departamento de Polícia Civil diretamente até as vítimas, para que recebam o suporte necessário para iniciar a reconstrução de suas vidas.”
O atendimento da PCPR em Rio Bonito do Iguaçu ocorre diariamente, das 8h às 22h, em frente à prefeitura do município.
ATENDIMENTO VOLANTE - Na última segunda-feira (17), as equipes também realizaram atendimento volante no abrigo de Laranjeiras do Sul, onde sete moradores de Rio Bonito do Iguaçu receberam a emissão da identidade. A ação complementar foi direcionada a pessoas que perderam seus documentos e que, devido à vulnerabilidade ou às condições após o tornado, não conseguiam se deslocar até o ponto fixo de atendimento.
Fonte: AEN
Foto: Ruan Felipe/SESP

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